quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ensinando história através das redes sociais

      Em meio a um cenário de avanços tecnológicos cada vez mais acelerado, diversas áreas profissionais detectam a necessidade de adaptação e aplicação das inovações tecnológicas em seu campo de atuação, a educação é uma delas. Ao longo dos anos, novos métodos de ensino    vem surgindo, um deles  é a utilização da internet como metodologia de aprendizado.
     Pensando neste novo processo educativo, Sabrinne Cordeiro Barbosa da Silva (25), aluna de História da Faculdade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Apresentou através de seu projeto de conclusão de curso, o método de ensino de sua disciplina, através da utilização de ferramentas da internet, para a transmissão de informações, pelas redes sociais. Mas, ela ressalta que este método é um complemento e não uma substituição do método tradicional de ensino.



Eliza Neves - O que é o projeto de ensino da história através das redes sociais?
Sabrinne Cordeiro -  É um projeto voltado para alunos e professores , para o ensino da História através das Redes Sociais.
   
EN- De onde surgiu a ideia deste novo método de ensino?
SC- A partir de um projeto de Conclusão de Curso de licenciatura, onde senti à necessidade de um recurso tecnológico para as aulas.
   
EN - Acredita que os alunos ficariam mais interessados à aprender através deste método informal?
SC- Sim. Por se tratar de uma ferramenta de sua realidade.

EN - Em que lugares o projeto já foi apresentado?
SC- Por enquanto foi apresentado na Faculdade Gama Filho, na Jornada de Oficinas, na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em congressos voltados para educação.
   
EN - Neste lugares, ele teve uma boa recepção?
SC– Sim. Sempre é bem recebido por se tratar de um tema inovador na educação.

EN - Por que a escolha do Tema Mito de Lampião para experimentação inicial?
SC- Trabalho com a construção do mito de Lampião em meu projeto de monografia.                            
Por isso achei interessante integrá-lo à uma realidade moderna.

EN - Você não acha que o aluno pode confundir a educação com o lazer?
SC- Isso pode acontecer, caso não seja orientado por um profissional da educação.  Por esta razão, o projeto também é voltado para os professores.

EN- O método já está sendo aplicado?
SC - Foi aplicado no Colégio Pedro II, na Unidade Centro, por alunos do 9º ano.

EN- Quais são as redes sociais utilizadas por você para o ensino atualmente?
SC-   Traçamos um paralelo de como seria o uso das mais conhecidas, mas especialmente uma voltada para a História, que é o Rede Social Café História http://cafehistoria.ning.com/.

EN- Acredita que os livros didáticos podem ser substituídos pelos computadores?
SC- Eles nunca serão substituídos, a intenção não é essa. E sim sugerir uma renovação.

EN-  Em sua opinião, com os avanços tecnológicos e a necessidade de se adaptar a esta nova realidade, você acredita que a tendência é que todos os ramos de ensino sigam os mesmos métodos de ensino apresentado por você?
SC- Sim. Já encontrei alguns trabalhos parecidos em outras áreas.

EN- Acredita que o avanço tecnológico beneficiou ou não a educação no país?
SC- De certa forma sim. Mas ainda é preciso uma organização em sua aplicabilidade, para não parecer só mais um recurso entre tantos.

EN - Acha que o uso exagerado da internet é boa para a educação de um indivíduo?
SC- A internet pode ser usada de inúmeras formas, por possuir um acervo gigantesco que deve ser explorado. Mas sempre orientado, pois pode ser um caminho contrário, justamente por sua diversidade de informação e a forma como é explícita.

EN- Algumas profissões já estão praticamente extintas, por terem sido substituídas por mão de obra computadorizada que executa  funções humanas. Na sua opinião, a profissão de educador esta ameaçada por esses avanços da tecnologia?
SC- Nunca esteve, pois educar é uma ciência que está sempre se renovando e reinventando novas formas de ser experimentada. A presença do professor será sempre necessária, não mais como um detentor de informações, mas como um mediador de ideias.
   
EN- Como futura educadora, você acredita que os métodos como ensino à distância são eficientes?
SC- Como uma nova realidade ele precisa ainda de organização. O contato com o aluno ainda é necessário, mas futuramente passando pelas modificações necessárias pode sim ser uma nova forma de educação. O que tornará o ensino ainda mais difundido. Por exemplo, ter aula com aquele professor que mora em um outro país.  Isso será possível e com a mesma qualidade de uma aula presencial.

EN- Existe algum outro método de ensino que fuja do tradicional em sala de aula, que você acha interessante ressaltar?
SC- Vários outros, o uso da televisão, cinema, jornais, diversos veículos de comunicação pode ser usados. Em pesquisas, vemos até os games sendo utilizados como forma de educar.
   
EN - Como você imagina que será a geração de alunos tecnológicos, daqui a alguns anos?
SC-   Alunos com uma visão de mundo muito mais abrangente e espera-se, com um senso analítico bem maior.
   
EN- Como futura professora, como você analisa o cenário escolar atual?
SC- Carente de muitos recursos e maior participação de toda à comunidade em seu processo. Isso significa que a educação não pará dentro da escola, mas envolve todo o espaço de convívio do aluno.
Também temos problemas no ensino público de ordem orçamentária, mas isso todo mundo já sabe.
O que cabe ao professor é adaptar-se a diferentes realidades para uma aula mais completa e 100% aproveitável.


EN- O que acha das frequentes agressões físicas e verbais, que os professores vem sofrendo por parte dos alunos?
SC- Isso sempre aconteceu. A educação, como foi dito, é um tema que vem de outras áreas da sociedade, não somente da escola. Esses problemas de agressões são de ordem social, algo que não cabe ao professor controlar, mas sim aos governantes. Crianças e jovens reproduzem em suas atitudes o que tem como verdade, neste caso, o local onde moram, seus amigos e etc. A família é grande responsável por este processo de desenvolvimento, mas o que acontece na atualidade é que ela deposita na escola uma responsabilidade que seria sua. Isso é claro nas camadas mais baixas da sociedade. Ela, à família, faz isso por que também não teve uma estrutura de educação minimamente satisfatória. É um processo muito maior do que podemos imaginar, mas como educadores temos que fazer nossa parte e trabalhar para mudar essa realidade.

sábado, 20 de novembro de 2010

Profissional de radialismo esportivo na Faculdade Pinheiro Guimarães

Setorista do Vasco concede coletiva aos alunos da FPG
 
No último dia 05 de novembro, Jorge Eduardo que atualmente trabalha no Sistema Globo de Rádio (SGR) como Setorista do Vasco da Gama, concedeu entrevista coletiva aos alunos da Faculdade Pinheiro Guimarães, para contar o cotidiano do profissional de rádio esportivo e como é cobrir um time carioca.

Conhecido por ser polêmico, Jorge ressalta o crescimento da Internet e relata que cada dia mais há uma convergência entre os veículos de comunicação, onde rádio, jornal e televisão estão cada vez mais inseridos na Web. Além disso, fala sobre à importância de se adaptar ao novo modelo de profissional multifuncional, onde o repórter do rádio, precisa trabalhar também no site e com o crescimento do portal, precisa gravar vídeo para inserir na página, realizando diversas funções para se manter empregado, pois se recusando facilmente será substituído por um recém-formado. O setorista diz ser contra este novo modelo, pois por realizar diversas funções, o repórter acaba não fazendo seu trabalho bem feito, resultando na desvalorização do seu trabalho. Mas, segundo ele, é necessário se adaptar ao modelo, pois está é a tendência dos meios de comunicação, onde todos precisaram saber exercer todos as atividades dentro do veículo de atuação.

O Polêmico setorista, relata que a relação com as equipes dos clubes as vezes é complicada 




Formado pela própria Faculdade Pinheiro Guimarães, o setorista diz ser à favor da obrigatoriedade do diploma de jornalista, pois o jornalismo atrai muitas pessoas pelo seu falso glamour e sem o certificado de conclusão de curso, qualquer pessoa, ainda que tenha feita a faculdade pela metade, pode dizer ser formado em jornalismo e escrever qualquer coisa. “O grande perigo é achar que você é a fonte da informação, que você não é você, você é o seu veículo, isso é extremamente perigoso. As pessoas tem esta ilusão de que o jornalismo é só você escrever qualquer coisa, o que é diferente de você pegar cálculos, dados mais científicos para montar sua matéria.”

Partindo para sua área de atuação, Jorge ressalta que a forma de entrevista no futebol mudou, antigamente era possível, após o término do jogo, o acesso aos vestiários dos jogadores. “Era possível olhar na cara dos jogadores e sentir o clima e realizar a entrevista. Se o clima estava ruim, alguém chegava no seu ouvido e dizia que o cara estava estressado e que até já tinha chutado o armário e você ia com jeitinho, descobria e dava a notícia. Hoje você só descobre algo importante dois, três dias depois, por um ou outro motivo. Por outro lado, o acesso aos vestiários era constrangedor, pois tirava a privacidade dos jogadores.”
Questionado sobre o companheirismo profissional, Jorge ressalta que dentro do jornalismo, existe uma discussão de que a notícia não tem dono, se a pessoa tem a notícia ele precisa passá-la. “Particularmente, se eu exercesse cargo de chefia e tivesse um cara da minha equipe, designado para fazer aquela cobertura, eu iria chegar e dizer: Tenho esta informação, eu vou te dar esta informação, você por favor execute. Se esta informação já estivesse apurado, eu passava sem pudor, nem receio. Amanhã se eu tivesse uma notícia do Fluminense, eu iria passar para o setorista do clube. Isso acaba virando uma troca. Mais é preciso cuidado, pois no nosso meio existe muita competitividade.”

Outro assunto abordado, foi a relação com a equipe dos clubes, que em alguns casos, discutem com os jornalistas. Jorge relata que recentemente, teve problemas com Paulo César Gusmão, onde o jornalista fez uma pergunta e o treinador deu uma resposta atravessada e desde então sempre acontecia um mal estar nas entrevistas. “É um erro você achar que porque você é o setorista do clube, você tem o poder de interferir na vida do cara. Como por exemplo, este Felipão é muito ruim, vou derrubar este cara. Você não vai derrubá-lo, você tem o chefe de reportagem, o chefe de redação, o diretor, um monte de gente encima de você que vai ouvir seu comportamento e vai dizer: Quem é você para fazer juízo de valor? Para julgar? Acha que isso é bom para empresa? Também não vamos achar que só porque o cara é jornalista que pode levar desaforo para casa, o cara é ser humano, é gente. Eu, por exemplo, sou muito reativo, não sirvo de exemplo, mas a reação que os caras tiveram em São Paulo com nariz de palhaço, eu achei perfeito. “
Para Jorge, a chegada de Gilmar Ferreira, como novo gerente de esporte do SGR, trouxe novas perspectivas à equipe, além de uma motivação, pois Gilmar trouxe uma nova linha filosófica à equipe.
Para Jorge falar de futebol todos os dias gera uma monotonia que irrita às vezes, por isso busca criar novas pautas, usar da criatividade e sempre inovar.
Rubro negro declarado, busca sempre a imparcialidade. Acredita ser mais fácil trabalhar com o Cruz Maltino, pois se cobrisse o Flamengo seria mais crítico.









quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diferentes religiões no mesmo propósito

Sem preconceitos, pessoas caminham juntas contra a intolerância.

A conscientização da sociedade sobre a necessidade de conviver em harmonia, independente
da religião ou crença que se tenha, este é o objetivo da 3º Caminhada Contra a Intolerância Religiosa que aconteceu no domingo (19), no posto 6 da Praia de Copacabana, onde lideres e seguidores, abraçados e cantando juntos, pregaram a união de pessoas que embora não acreditem no mesmo Deus, buscam o mesmo foco, a felicidade e paz interior.

                                        Caminhada atrai milhares em busca da união e respeito

Questionado sobre a importância da mobilização, o S
heikh muçulmano Ahmad crê que o diálogo inter-religioso é o caminho certo para se chegar ao objetivo desejado, independente da religião, crença ou dogma que se segue.- Todos somos dotados de raciocínio, temos condições de assimilar aquilo que é dirigido à nós, por Deus. Cada um tem o livre arbítrio de escolher seu caminho.

O Presidente da União dos Ciganos no Brasil, Mio Vacite, acha que todos tem o direito de ir e vir, “Na nossa bandeira
, somos regidos por uma palavra que tornou o Brasil, um país conhecido como democrático, a palavra Ordem e a frase do nosso Hino Nacional - Pátria mãe gentil. Que ele nunca perca este tesouro de uma nação, medida pela diversidade cultural.

Para o Bispo Anglicano Celso Franco, muita gente está chegando a conclusão de que, embora diferentes, todos se amam, cada um com sua subjetividade, seu modo de chegar à Deus através dos seus anseios, sem ser preciso invadir
o direito do outro.

                                             Líderes religiosos em coletiva, antes da caminhada

Seguidores do WICCA, conhecidos como pagãos, por não acreditarem nos deuses cristãos, e seguirem deuses e deusas Gregos Romanos, Erus, Zeus, Poseidon e celtas, entre outros. Também estiveram presentes na caminhada. O 3º sacerdote Math Mathouny ver o preconceito como uma ignorância da sociedade. “Mais importante do que a intolerância é o respeito entre as religiões”.

O Deputado Estadual Átila Nunes do PMDB, umbandista, torce para que não seja mais preciso caminhadas pela intolerância religiosa.
-
Uma caminhada contra intolerância religiosa no Brasil? O Brasil de católicos, espíritas, evangélicos e outros, não importa. Se analisar é como ter uma caminhada para que não se tenha mais futebol no Brasil.

Quem também esteve presente, foi o Professor de Cultura Brasileira, militante, jornalista e ex. BBB Jean Wyllys, que declarou ter sido alvo recente, de preconceito, no artigo escrito pela evangélica fundamentalista Raquel Do Vale, a revista Veja, contra homossexuais e religiões de matriz africanas, o professor escreveu um artigo como resposta, que acabou gerando grande repercussão.

Uma frase exposta, chamou a atenção dos presentes “ Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela), esta resume o objetivo da caminhada.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Semana de Palestras na Faculdade

Evento na Pinheiro tem grande participação dos alunos

O dia a dia de um profissional da área de comunicação, a segurança pública em uma cidade violenta como o Rio de Janeiro e a criação das Upp’s (Unidade de Policia Pacificadora), esses foram alguns dos temas abordados na 1º Semana de Palestras, que ocorreu entre os dias 10 à 15 de maio, na Faculdade Pinheiro Guimarães, no Catete.

                           O Coronel Mário Sergio Duarte fala sobre a implantação das UPP's

Os debates foram sucesso de público, praticamente todos os dias do evento o auditório da Faculdade estava lotado. Onde os alunos participaram ativamente e levantaram grandes questionamento, principalmente na quarta-feira , onde indagaram com relação a não implantação das Upps em algumas comunidades carentes da cidade.

                                        Auditório da Faculdade onde a palestra foi ministrada

O evento contou com a participação Guilherme Planel e Berg Silva, produtores do documentário Abaixando a máquina: ética e dor no fotojornalismo carioca. A repórter de cobertura policial do jornal O Dia Maria Inêz Magalhães, o Comandante geral da Polícia Militar Coronel Mário Sérgio Duarte, o deputado estadual Rodrigo Dantas (DEM) e o advogado blogueiro Ricardo Gama, Ana Rodriguês Chefe de reportagem e Eugênio Leal repórter ambos da rádio Tupi, além do ex-policial do BOPE (Batalhão de operações especiais) e atual comentarista de Segurança pública do RJ-TV Rodrigo Pimentel e o Assessor de Imprensa da Polícia Rodoviária Federal, o inspetor André Azevedo, que foram mediados por alguns professores da própria faculdade.

Feira cultural busca interação com a população local

Exposição realizada no Jardim do Palácio, divulga trabalhos de fotografia ao ar livre

A junção entre amadores e profissionais da fotografia, em busca da conscientização da sociedade sobre o poder da imagem, esta tem sido, há 11 anos, a meta da Feira Cultural da Fotografia, criada pelo fotógrafo Roberto Cerqueira e que hoje conta com a direção de Cilano Simões. A feira acontece todo último domingo do mês, no Jardim do Museu da República - Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, com o apoio da ARFOC (Associação profissional dos repórteres fotográficos e cinematográficos do Rio de Janeiro) e ABAF (Associação brasileira de arte fotográfica).

Segundo Cilano, a sociedade não tem cultura sobre o que é fotografia. E afirma ser necessário muita perseverança para alcançar seu objetivo. A feira conta com diversos stands, dos mais amadores aos mais profissionais conceituados como os de Marcos Tristão, Sérgio Moraes e Marcelo Régua, que destacam-se com fotografias raras da Copa de 94, e de outras como Edmundo e Romário. Além, de Germerson Dias com a fotografia “Olhares”, que ganhou a medalha de ouro do Salão Internacional de fotoclube de Jaú SP/2010.

Buscando o diferencial, Délcio Capistrano, fotográfo profissional e participante da feira desde 2006, criou em seu stand o Julgamento das Fotos, um espaço onde o público pode votar na sua foto preferida. Para ele, isso gera uma interação maior do fotografo com o participante da exposição. A ganhadora do dia, é a preferida de Capistrano, “Pão Nosso”, obra que surgiu do acaso.
  • Precisava fotografar um pombo preto e num dia comum, quando voltava da padaria, encontrei um e fotografei, ao chegar em casa nenhuma imagem me agradou. Dias depois ao olhar novamente as fotos achei a perfeita, com iluminação, ângulo e resolução impecável.

Além da exposição de fotos, a Feira conta com apresentação de danças africanas e exibição de filmes e documentários, todos ligados a cultura. Neste último dia 22 de agosto, foi exibido o documentário “Vivendo um outro olhar” do fotografo Berg Silva. Para encerrar o evento, foi oferecido coquetel para o público presente.

Festival de talento, gera repercussões na FPG

Alguns professores não liberam seus alunos para assistir ao evento

O primeiro show de talentos da FPG, Bota o véio pra chorar, agitou a quadra da faculdade na última sexta-feira, dia 18 de junho e trouxe como campeão da noite a Banda JR, com a participação da aluna Mariana Mel como interprete e dançarina.


Apresentadoras do festival na grande final

Como todo primeiro evento, o festival apresentou algumas dificuldades e trouxe algumas repercussões, tais como a de alguns professores que não liberam suas turmas para assistirem ao começo do festival.

A respeito disso, o professor Paulo Garritano, que é responsável pela criação do festival, diz que ser lamentável que ainda exista uma mentalidade de que o aluno só aprende dentro da sala de aula e relata a importância do eventos em uma faculdade de comunicação, “Desta forma os alunos podem aplicar na prática aquilo que tem aprendido em sala, que essa é uma cultura que já está mudando”.

O Professor Theotônio, relata não conhecer muito sobre o evento, mas que acha a ideia interessante, ressalta a importância de eventos como esse na instituição, a principio ele não liberou seus alunos, pois sua disciplina foi prejudicada por ser ministrada as sextas-feiras, quase não se teve aula nestes semestre por conta de feriados e pela Copa do mundo; “A atual turma do 1º período é esforçada e interage durante toda a aula”.

Coordenador da Faculdade Flávio Nehrer diz que apesar de se tratar de uma faculdade de comunicação ainda existe pouco entrosamento entre os professores, que gerou a não liberação de alguns alunos. “Foi um período bem complicado”.
Questionado sobre o festival, ressalta a importância do evento na faculdade:

- Fiquei espantado com o retorno, achei muito legal, o Paulo me falava do que estava acontecendo mas eu não estava acompanhando.
Jornalismo também tem haver com arte, não podemos apenas escrever textos com lead e pirâmide invertida, temos que ter um algo mais e essa oportunidade é legal para executar e que venha o Bota pra chorar 2.

Estréia da seleção na Copa reúne 30 mil pessoas no Alzirão

Romário, Vagner Love e Neymar participam de tradicional festa na Tijuca

*por Eliza Neves

 O primeiro jogo da seleção brasileira na Copa da África do Sul reuniu torcedores anônimos e personalidades do esporte no Alzirão, famosa rua da Tijuca. Segundo os organizadores, cerca de 30 mil pessoas estiveram no local.

 
Torcedores no famoso ponto de encontro Alzirão, aguardam o começo do jogo

Os convidados mais famosos assistiram ao jogo em um restaurante, transformado em área VIP, na esquina da Rua Conde de Bonfim. No local estiveram presentes os jogadores Romário, que chegou 5 minutos antes da estréia do Brasil e que ao ser perguntado sobre um palpite do resultado do jogo disse que a seleção brasileira ganharia com uma diferença de dois gols. O atacante Vagner Love, também esteve no local, assim como Dante e Rodrigão, jogadores da seleção brasileira de vôlei, que aposta em Luiz Fabiano como o nome na Copa, mas errou em apostar que o jogo seria 3x0 para os brasileiros.
Com o placar “magro” da seleção brasileira sob a Coréia por 2x1, Romário declarou que o time dirigido por Dunga está bem servido, não jogou bem, mas que se deve relevar algumas coisas na estréia, mas que irá melhorar:
- Pelo nível técnico da Coréia o rendimento do Brasil podia ter sido melhor, a seleção não poderá repetir está atuação nos próximos jogos e o Dunga sabe bem disso.



Ex- jogador Romário e Vagner Love assistem ao jogo da seleção no Restaurante Conde Gourmet

Os demais jogadores não quiseram falar com a imprensa e foram comemorar a primeira vitória do Brasil, com os shows que a organização do Alzirão preparou. O jogador dos Santos Neymar, que também assistiria ao jogo no restaurante, só chegou às 20h e não quis dar entrevista. O jogador estava em uma área restrita e se mostrava muito feliz e bem receptivo com as fãs cariocas que gritavam seu nome, chegou a tirar fotos com algumas delas e depois se reservou para dançar e curtir com seus amigos.


Neymar comparece ao Alzirão para comemorar depois da vitória do Brasil



ZIRALDO ABRE O GUARDA-ROUPA E REVELA TELAS INÉDITAS

O cartunista exibe 44 criações com super heróis vistos de um outro ângulo

De pequenos rabiscos em folhas A4, a grande telas que mostram nossos heróis da infância de uma forma totalmente inusitada e descontraída, imagens essas disponíveis na exposição Zérois: Ziraldo em tela grande, onde 44 obras inéditas que mostram desenhos feitos pelo cartunista na década de 60 e podem ser conferida até o dia 19 de setembro no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

                                                      Exposição de Ziraldo no CCBB  
Além de emocionante e  realista, Ziraldo tenta levar ao público uma visão mais cômica de situações da vida, além de satilizar obras famosas de grandes artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, entre outros.
Com grande influência da Pop art e do cubismo de Picasso, o criador do famoso Menino Maluquinho, traz em sua exposição alguns esboços, onde se acompanha todo o processo para a criação de artes como o quadro O super asilo, que mostra Super homem, Capitão América, Fantasma, Tarzan e Flexa, todos já idosos, quase no fim da vida. Porém, com um ar de felicidade. Além da arte O beijo, onde o Super Homem e a Mulher Maravilha imitam a famosa fotografia do beijo no Times Square e o quadro O nascimento do Homem Novo, uma imitação de Dali, na verdade uma sátira, uma crítica a esta visão que depois da Segunda Guerra, o mundo seria diferente e um novo homem nasceria. Na obra de Ziraldo, o super homem estaria esmagando este nova Inglaterra.
Vale a pena conferir de perto essas imagens fantáticas, que misturam o real com o imaginário e que nos diverte. A entrada é franca e a exposição está disponivel ao público de terça à domingo das 09 às 21 horas.

Mais informações no site www.bb.com.br/cultura
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