quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diferentes religiões no mesmo propósito

Sem preconceitos, pessoas caminham juntas contra a intolerância.

A conscientização da sociedade sobre a necessidade de conviver em harmonia, independente
da religião ou crença que se tenha, este é o objetivo da 3º Caminhada Contra a Intolerância Religiosa que aconteceu no domingo (19), no posto 6 da Praia de Copacabana, onde lideres e seguidores, abraçados e cantando juntos, pregaram a união de pessoas que embora não acreditem no mesmo Deus, buscam o mesmo foco, a felicidade e paz interior.

                                        Caminhada atrai milhares em busca da união e respeito

Questionado sobre a importância da mobilização, o S
heikh muçulmano Ahmad crê que o diálogo inter-religioso é o caminho certo para se chegar ao objetivo desejado, independente da religião, crença ou dogma que se segue.- Todos somos dotados de raciocínio, temos condições de assimilar aquilo que é dirigido à nós, por Deus. Cada um tem o livre arbítrio de escolher seu caminho.

O Presidente da União dos Ciganos no Brasil, Mio Vacite, acha que todos tem o direito de ir e vir, “Na nossa bandeira
, somos regidos por uma palavra que tornou o Brasil, um país conhecido como democrático, a palavra Ordem e a frase do nosso Hino Nacional - Pátria mãe gentil. Que ele nunca perca este tesouro de uma nação, medida pela diversidade cultural.

Para o Bispo Anglicano Celso Franco, muita gente está chegando a conclusão de que, embora diferentes, todos se amam, cada um com sua subjetividade, seu modo de chegar à Deus através dos seus anseios, sem ser preciso invadir
o direito do outro.

                                             Líderes religiosos em coletiva, antes da caminhada

Seguidores do WICCA, conhecidos como pagãos, por não acreditarem nos deuses cristãos, e seguirem deuses e deusas Gregos Romanos, Erus, Zeus, Poseidon e celtas, entre outros. Também estiveram presentes na caminhada. O 3º sacerdote Math Mathouny ver o preconceito como uma ignorância da sociedade. “Mais importante do que a intolerância é o respeito entre as religiões”.

O Deputado Estadual Átila Nunes do PMDB, umbandista, torce para que não seja mais preciso caminhadas pela intolerância religiosa.
-
Uma caminhada contra intolerância religiosa no Brasil? O Brasil de católicos, espíritas, evangélicos e outros, não importa. Se analisar é como ter uma caminhada para que não se tenha mais futebol no Brasil.

Quem também esteve presente, foi o Professor de Cultura Brasileira, militante, jornalista e ex. BBB Jean Wyllys, que declarou ter sido alvo recente, de preconceito, no artigo escrito pela evangélica fundamentalista Raquel Do Vale, a revista Veja, contra homossexuais e religiões de matriz africanas, o professor escreveu um artigo como resposta, que acabou gerando grande repercussão.

Uma frase exposta, chamou a atenção dos presentes “ Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela), esta resume o objetivo da caminhada.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Semana de Palestras na Faculdade

Evento na Pinheiro tem grande participação dos alunos

O dia a dia de um profissional da área de comunicação, a segurança pública em uma cidade violenta como o Rio de Janeiro e a criação das Upp’s (Unidade de Policia Pacificadora), esses foram alguns dos temas abordados na 1º Semana de Palestras, que ocorreu entre os dias 10 à 15 de maio, na Faculdade Pinheiro Guimarães, no Catete.

                           O Coronel Mário Sergio Duarte fala sobre a implantação das UPP's

Os debates foram sucesso de público, praticamente todos os dias do evento o auditório da Faculdade estava lotado. Onde os alunos participaram ativamente e levantaram grandes questionamento, principalmente na quarta-feira , onde indagaram com relação a não implantação das Upps em algumas comunidades carentes da cidade.

                                        Auditório da Faculdade onde a palestra foi ministrada

O evento contou com a participação Guilherme Planel e Berg Silva, produtores do documentário Abaixando a máquina: ética e dor no fotojornalismo carioca. A repórter de cobertura policial do jornal O Dia Maria Inêz Magalhães, o Comandante geral da Polícia Militar Coronel Mário Sérgio Duarte, o deputado estadual Rodrigo Dantas (DEM) e o advogado blogueiro Ricardo Gama, Ana Rodriguês Chefe de reportagem e Eugênio Leal repórter ambos da rádio Tupi, além do ex-policial do BOPE (Batalhão de operações especiais) e atual comentarista de Segurança pública do RJ-TV Rodrigo Pimentel e o Assessor de Imprensa da Polícia Rodoviária Federal, o inspetor André Azevedo, que foram mediados por alguns professores da própria faculdade.

Feira cultural busca interação com a população local

Exposição realizada no Jardim do Palácio, divulga trabalhos de fotografia ao ar livre

A junção entre amadores e profissionais da fotografia, em busca da conscientização da sociedade sobre o poder da imagem, esta tem sido, há 11 anos, a meta da Feira Cultural da Fotografia, criada pelo fotógrafo Roberto Cerqueira e que hoje conta com a direção de Cilano Simões. A feira acontece todo último domingo do mês, no Jardim do Museu da República - Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, com o apoio da ARFOC (Associação profissional dos repórteres fotográficos e cinematográficos do Rio de Janeiro) e ABAF (Associação brasileira de arte fotográfica).

Segundo Cilano, a sociedade não tem cultura sobre o que é fotografia. E afirma ser necessário muita perseverança para alcançar seu objetivo. A feira conta com diversos stands, dos mais amadores aos mais profissionais conceituados como os de Marcos Tristão, Sérgio Moraes e Marcelo Régua, que destacam-se com fotografias raras da Copa de 94, e de outras como Edmundo e Romário. Além, de Germerson Dias com a fotografia “Olhares”, que ganhou a medalha de ouro do Salão Internacional de fotoclube de Jaú SP/2010.

Buscando o diferencial, Délcio Capistrano, fotográfo profissional e participante da feira desde 2006, criou em seu stand o Julgamento das Fotos, um espaço onde o público pode votar na sua foto preferida. Para ele, isso gera uma interação maior do fotografo com o participante da exposição. A ganhadora do dia, é a preferida de Capistrano, “Pão Nosso”, obra que surgiu do acaso.
  • Precisava fotografar um pombo preto e num dia comum, quando voltava da padaria, encontrei um e fotografei, ao chegar em casa nenhuma imagem me agradou. Dias depois ao olhar novamente as fotos achei a perfeita, com iluminação, ângulo e resolução impecável.

Além da exposição de fotos, a Feira conta com apresentação de danças africanas e exibição de filmes e documentários, todos ligados a cultura. Neste último dia 22 de agosto, foi exibido o documentário “Vivendo um outro olhar” do fotografo Berg Silva. Para encerrar o evento, foi oferecido coquetel para o público presente.

Festival de talento, gera repercussões na FPG

Alguns professores não liberam seus alunos para assistir ao evento

O primeiro show de talentos da FPG, Bota o véio pra chorar, agitou a quadra da faculdade na última sexta-feira, dia 18 de junho e trouxe como campeão da noite a Banda JR, com a participação da aluna Mariana Mel como interprete e dançarina.


Apresentadoras do festival na grande final

Como todo primeiro evento, o festival apresentou algumas dificuldades e trouxe algumas repercussões, tais como a de alguns professores que não liberam suas turmas para assistirem ao começo do festival.

A respeito disso, o professor Paulo Garritano, que é responsável pela criação do festival, diz que ser lamentável que ainda exista uma mentalidade de que o aluno só aprende dentro da sala de aula e relata a importância do eventos em uma faculdade de comunicação, “Desta forma os alunos podem aplicar na prática aquilo que tem aprendido em sala, que essa é uma cultura que já está mudando”.

O Professor Theotônio, relata não conhecer muito sobre o evento, mas que acha a ideia interessante, ressalta a importância de eventos como esse na instituição, a principio ele não liberou seus alunos, pois sua disciplina foi prejudicada por ser ministrada as sextas-feiras, quase não se teve aula nestes semestre por conta de feriados e pela Copa do mundo; “A atual turma do 1º período é esforçada e interage durante toda a aula”.

Coordenador da Faculdade Flávio Nehrer diz que apesar de se tratar de uma faculdade de comunicação ainda existe pouco entrosamento entre os professores, que gerou a não liberação de alguns alunos. “Foi um período bem complicado”.
Questionado sobre o festival, ressalta a importância do evento na faculdade:

- Fiquei espantado com o retorno, achei muito legal, o Paulo me falava do que estava acontecendo mas eu não estava acompanhando.
Jornalismo também tem haver com arte, não podemos apenas escrever textos com lead e pirâmide invertida, temos que ter um algo mais e essa oportunidade é legal para executar e que venha o Bota pra chorar 2.

Estréia da seleção na Copa reúne 30 mil pessoas no Alzirão

Romário, Vagner Love e Neymar participam de tradicional festa na Tijuca

*por Eliza Neves

 O primeiro jogo da seleção brasileira na Copa da África do Sul reuniu torcedores anônimos e personalidades do esporte no Alzirão, famosa rua da Tijuca. Segundo os organizadores, cerca de 30 mil pessoas estiveram no local.

 
Torcedores no famoso ponto de encontro Alzirão, aguardam o começo do jogo

Os convidados mais famosos assistiram ao jogo em um restaurante, transformado em área VIP, na esquina da Rua Conde de Bonfim. No local estiveram presentes os jogadores Romário, que chegou 5 minutos antes da estréia do Brasil e que ao ser perguntado sobre um palpite do resultado do jogo disse que a seleção brasileira ganharia com uma diferença de dois gols. O atacante Vagner Love, também esteve no local, assim como Dante e Rodrigão, jogadores da seleção brasileira de vôlei, que aposta em Luiz Fabiano como o nome na Copa, mas errou em apostar que o jogo seria 3x0 para os brasileiros.
Com o placar “magro” da seleção brasileira sob a Coréia por 2x1, Romário declarou que o time dirigido por Dunga está bem servido, não jogou bem, mas que se deve relevar algumas coisas na estréia, mas que irá melhorar:
- Pelo nível técnico da Coréia o rendimento do Brasil podia ter sido melhor, a seleção não poderá repetir está atuação nos próximos jogos e o Dunga sabe bem disso.



Ex- jogador Romário e Vagner Love assistem ao jogo da seleção no Restaurante Conde Gourmet

Os demais jogadores não quiseram falar com a imprensa e foram comemorar a primeira vitória do Brasil, com os shows que a organização do Alzirão preparou. O jogador dos Santos Neymar, que também assistiria ao jogo no restaurante, só chegou às 20h e não quis dar entrevista. O jogador estava em uma área restrita e se mostrava muito feliz e bem receptivo com as fãs cariocas que gritavam seu nome, chegou a tirar fotos com algumas delas e depois se reservou para dançar e curtir com seus amigos.


Neymar comparece ao Alzirão para comemorar depois da vitória do Brasil



ZIRALDO ABRE O GUARDA-ROUPA E REVELA TELAS INÉDITAS

O cartunista exibe 44 criações com super heróis vistos de um outro ângulo

De pequenos rabiscos em folhas A4, a grande telas que mostram nossos heróis da infância de uma forma totalmente inusitada e descontraída, imagens essas disponíveis na exposição Zérois: Ziraldo em tela grande, onde 44 obras inéditas que mostram desenhos feitos pelo cartunista na década de 60 e podem ser conferida até o dia 19 de setembro no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

                                                      Exposição de Ziraldo no CCBB  
Além de emocionante e  realista, Ziraldo tenta levar ao público uma visão mais cômica de situações da vida, além de satilizar obras famosas de grandes artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, entre outros.
Com grande influência da Pop art e do cubismo de Picasso, o criador do famoso Menino Maluquinho, traz em sua exposição alguns esboços, onde se acompanha todo o processo para a criação de artes como o quadro O super asilo, que mostra Super homem, Capitão América, Fantasma, Tarzan e Flexa, todos já idosos, quase no fim da vida. Porém, com um ar de felicidade. Além da arte O beijo, onde o Super Homem e a Mulher Maravilha imitam a famosa fotografia do beijo no Times Square e o quadro O nascimento do Homem Novo, uma imitação de Dali, na verdade uma sátira, uma crítica a esta visão que depois da Segunda Guerra, o mundo seria diferente e um novo homem nasceria. Na obra de Ziraldo, o super homem estaria esmagando este nova Inglaterra.
Vale a pena conferir de perto essas imagens fantáticas, que misturam o real com o imaginário e que nos diverte. A entrada é franca e a exposição está disponivel ao público de terça à domingo das 09 às 21 horas.

Mais informações no site www.bb.com.br/cultura
Jogos
Contador de Acessos