quarta-feira, 1 de junho de 2011

A credibilidade do impresso não pode ser perdida

Um dos fatos mais preocupante da atualidade é o aumento do número de veículos de comunicação impressa que tem publicado como notícias os releases (resumos de informações) enviados pelas assessorias de imprensa. Jornais com grande credibilidade e considerados como formadores de opinião, tem se rendido ao mundo capitalista e imediatista, onde por falta de tempo para se alterar uma notícia enviada de um evento ou fato, preferem publicar na integra texto enviados pelas assessorias, como notícia e muitas vezes até como capa.



Os impressos vem sendo ameaçados pela internet pelo seu imediatismo e estão quase ficando extintos. Prova disso, é o fechamento de um dos grandes veículos de épocas, o Jornal do Brasil, criado em 1891, que noticiou grandes momentos históricos com eficiência e de uma forma única. Mas, com o avanço tecnológico e uma sociedade que não se tem tempo para nada, as pessoas recorrem cada vez mais para a leitura dos jornais online, que são constituídos de textos mais curtos e objetivos. Com isso, em julho de 2010, o JB anunciou que o fim da edição impressa do jornal.

Uma ferramenta criada para formar e informar a população, não pode apenas publicar uma notícia, sem a preocupação de apurá-la, de constatar sua veracidade ou mesmo de alterar seu conteúdo. Afinal de contas, a função do assessor de imprensa é vender o seu cliente, da melhor forma possível, nem que para isso tenha que omitir uma informação aqui ou aumentar outra lá.

Os jornais impressos precisam pensar para ontem uma maneira de atrair seu público e de mantê-los fieis, pois se não acabaram como o JB, deixando de existir. As redação precisam se preocupar em contratar mais profissionais ou fazer com que o fechamento do jornal não seja feito de forma irresponsável a ponto de publicarem um release como notícia.

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